Monografia Juliana Oliveira Ferreira

Diagnosticar Malignidade do Câncer de Boca com Auxílio da Programação Genética

Título [PT]: Diagnosticar Malignidade do Câncer de Boca com Auxílio da Programação Genética

Autor(es): Juliana Oliveira Ferreira

Palavras-chave [PT]:  Classificação de Padrões, Programação Genética, Células cancerígenas.

 

Área de concentração:

Títulação:

 

Banca:

Humberto César Brandão de Oliveira [Orientador]

Ricardo Menezes Salgado

Eric Batista Ferreira

 

Alessandro Antônio Costa Pereira[Co-Orientador]

 

Resumo:

Quando um paciente é diagnosticado com uma lesão cancerígena na boca, este deve ser submetido a alguns procedimentos, na tentativa de quantificar a graduação desta lesão e a sua extensão e disseminação aparente. Esta graduação consiste em estabelecer uma estimativa da sua agressividade ou nível de malignidade e geralmente é feita com base na diferenciação citológica das células tumorais (Abbas et al., 2008). Entretanto, existem várias abordagens para esta classificação e não há, até o presente momento, consenso sobre a classificação histopatológica que possua maior poder preditivo (Lourenço et al., 2007; Abbas et al., 2008). Isto dificulta a realização de exames por profissionais menos experientes e torna possível que uma mesma lesão seja diagnosticada de forma diferente por mais de um especialista. Com base nestas informações, este trabalho busca desenvolver um sistema computacional inteligente que seja capaz de realizar esta classificação, auxiliando na escolha da terapia mais adequada e na estimativa de sobrevida dos pacientes. O sistema corresponde a uma adaptação da Programação Genética e consiste em localizar expressões matemáticas, que ao serem processadas com características numéricas das células da lesão, possibilitem a classificação desta.  As diferentes fórmulas aritméticas nesta metodologia são definidas em uma especifica linguagem livre de contexto, e a representação computacional é feita através de Árvores Sintáticas. Testes foram realizados e através dos resultados podemos concluir que o método proposto pode ser uma boa ferramenta para auxiliar os patologistas no diagnostico do câncer. A técnica também foi capaz de preservar o conhecimento de profissionais experientes e selecionar as características importantes para realizar a classificação, diminuindo assim, o custo e o tempo gastos na coleta de dados de futuras classificações.

 

Data: 01-07-2010

 

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